Imagine uma empresa instalada em um local inusitado. No estacionamento privativo para clientes há um lago de carpas. Nos fundos, duas camas de descanso para os funcionários, com piscina disponível para os momentos de lazer.
Uma sala exclusiva para videogame, um sinal de que a Geração Y está presente. Os escritórios são todos conjugados no piso térreo e no primeiro andar, com acabamento em madeira sustentável, denominada OSB (Oriented Strand Board, em inglês), e lã PET (produto produzido com embalagens plásticas) que controlam a temperatura interna.
O ambiente preza a qualidade dos recursos humanos. Os colaboradores possuem liberdade de criar soluções inovadoras no ramo de tecnologia da informação (TI), apenas com a supervisão de um líder. Não, você não está no Vale do Silício, na Califórnia, berço da Microsoft e da Apple, sequer no escritório de Bill Gates ou do finado Steve Jobs. Mas sim na sede da MRC Sistemas, em Porto Ferreira, no Jardim Primavera, em um bairro tranquilo, longe do centro da cidade e das ruas mais movimentadas.
Esse líder chama-se Marco Ponciano, um ex-nerd e hoje empresário que ainda preserva o console de seu primeiro computador: um modelo TK85 da Microdigital, que está em uma redoma de vidro na recepção. À primeira vista o cliente pode sentir um estranhamento ao se deparar com quatro contêineres habitacionais, sobrepostos dois a dois, no número 302 da rua Manoel da Silva Oliveira. Pois a experiência sensorial surpreende até o repórter do Jornal do Porto.
A ideia de edificar uma “Software House” partiu de Ponciano a partir de três concepções: reunir o maior número de técnicos de TI para convergir conhecimento técnico e científico, desenvolver uma excelência em atendimento ao cliente e criar um centro de pesquisa com profissionais de programação que gostassem do local de trabalho a fim de fomentar a criatividade.
Fonte: Jornal do Porto
http://www.jornaldoporto.inf.br/index.php/12-capa/2183-30012015mrcsistemas